Nesse documentário, Alain Platel celebra a essência das peculiares  características humanas que vêm sendo combustíveis para o trabalho do Les Ballets C de la B há vinte anos. Quem são os bailarinos do Les Ballets C de la  B? De onde eles vieram? E como eles transcendem o mundo no palco? Um filme repleto de impressões, focando uma companhia única no mundo da dança. Uma viagem emocional que nos permite compartilhar a artística e humana aventura do Les Ballets C de la B. 110 minutos.

Dia 3/9. Sábado, às 16h30

VSPRS Show and Tell
Direção: Sophie Fiennes
Bélgica – 2007

Alain Platel nunca se intimidou em confrontar a plateia com um universo incomum. E seu mais recente trabalho, “VSPRS” é ainda mais polêmico – considerado pela crítica “um esquisito, chocante e provocativo espetáculo de dança, como você nunca verá”.  A dança, que acontece através da interação entre dez bailarinos e dez músicos, tem como trilha sonora uma adaptação feita por Fabrizio Cassol da obra “Marian Vespers” de Claudio Monteverdi, um dos mais importantes trabalhos na história da música religiosa europeia. Nesse hipnotizante documentário de Shophie Fiennes, as dimensões de êxtase e trauma que formam o núcleo do espetáculo são magistralmente capturadas, ao passo que as entrevistas com Platel e os bailarinos adicionam uma camada extra de compreensão sobre o mesmo. 72 minutos.

Dia 4/9. Domingo, às 16h30

Wolf
Direção: Peter Schönhofer
Alemanha – 2004

Uma fusão altamente criativa de dança e opera de Alain Platel. Seu anárquico golpe de mestre foi deixar 14 cães, completamente destreinados, soltos no palco – coçando-se em cena, perturbando os bailarinos (muito bem treinados) e até mesmo marcando seu território de vez em quando. 130 minutos.

Dia 6/9. Terça, às 16h30

Não recomendado para menores de 12 anos
Grátis

Após a projeção, haverá um bate-papo com Lisi Estaràs, diretora e coreógrafa do espetáculo Primero,  do Les Ballets C de la B e Juliana Neves, bailarina da mesma Companhia.

Dia 4. Domingo, às 11h| Conversatório/Convivência

Dias 5, 7 e 8. Segunda, quarta e quinta, das 16h30 às 19h30|Conversatório/Convivência – SESC Santos
Não recomendado para menores de 12 anos
Grátis

Dia 6/9, terça, das 11h às 13h
A pesquisadora Thereza Rocha encontra-se com os artistas Felipe Ribeiro e Denise Stutz

Thereza Rocha é pesquisadora de dança, dramaturgista e diretora. Doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro (UNIRIO). Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora dos cursos de graduação em dança da Universidade Federal do Ceará (UFC). Premio Funarte Klauss Vianna para a montagem do espetáculo 3 Mulheres e um Café: uma conferência dançada com o pensamento em Pina Bausch (Espaço SESC/RJ, 2010). Colunista do portal idança.net

Denise Stutz iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte. Em 1975, junto com outros dez bailarinos, fundou o Grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues como bailarina, professora e assistente de direção. Há dez anos cria e interpreta suas próprias obras, com grande circulação nacional e internacional.

Dia 07/09, quarta, das 11h às 13h – O pesquisador Peter Pál Pelbart encontra-se com o artista Marcelo Evelin

Peter Pál Pelbart  é filósofo e ensaísta. Estudioso da obra de Gilles Deleuze, traduziu para o português Conversações, Crítica e Clínica e parte de Mil Platôs. Possui graduação em Filosofia pela Sorbonne (Paris IV- 1983) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1996). Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Trabalha com Filosofia Contemporânea. Escreveu sobre a concepção de tempo em Deleuze (O tempo não-reconciliado, Perspectiva, 1998), sobre a relação entre filosofia e loucura (Da clausura do fora ao fora da clausura: Loucura e Desrazão, Brasiliense, 1989 e A Nau do tempo-rei, Imago, 1993) e sobre a relação entre política e subjetividade (A vertigem por um fio: Políticas da subjetividade contemporânea, Iluminuras, 2000, e Vida Capital, Iluminuras, 2003). É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Marcelo Evelin nasceu em Teresina. É bailarino, coreógrafo, diretor, pesquisador e professor de improvisação e composição. Deixou o Brasil
em 1986 para estudar dança e coreografia em Paris na França, onde estudou com Philippe Decoufle, Josef Nadj e Karine Saporta. Dois anos depois radicou-se em Amsterdam na Holanda, onde foi aluno da Universidade de Nova Dança (SNDO) e integrou a Companhia de Dança-Teatro The Meekers, de Arthur Rosenfeld. Foi estagiário da Companhia de Pina Bausch, em Wuppertal na Alemanha, antes de iniciar sua carreira como coreógrafo profissional subvencionado pelo governo holandês, criando a Companhia Demolition Inc. e assinando, desde então, mais de 25 espetáculos com roteiro, direção e coreografia de sua autoria. Atualmente trabalha como dramaturgo e professor de improvisação e composição na Escola superior de artes de Amsterdam, nos departamentos de mímica e dança moderna.
Seus últimos trabalhos foram Loaded (para o teatro Hetveem em Amsterdam), The wakening (vídeo-dança criado em colaboração com Sergio
Gridelli), Luoghi de Solitudene (espetáculo de Alex Guerra criado em Roma) e Self-service (criado para o atelie de coreógrafos em Salvador-Bahia) todos em 2005. Em 2006 criou Bull Dancing, uma co-produção Brasil-Holanda. Em 2006 assumiu a direção do Teatro João Paulo II em Teresina-Piauí, onde implantou e dirige o Centro e o Núcleo de Criação do Dirceu, uma plataforma voltada para a pesquisa e desenvolvimento das artes cênicas contemporâneas.

Com Samuel Lefeuvre e Nicolas Vladslav, integrantes de Les Ballets C de la B.
Dias 04 e 05 de setembro, das 10h às 13h, sala 41.
Inscrições na Central de Atendimento a partir de 16 de agosto de 2011.

Vagas limitadas.
Grátis.
Indicado para pessoas acima de 18 anos com experiência em dança.

Sob a influência de várias experiências, Samuel e Nicolas desenvolveram cada qual uma
particular linguagem de movimento. Durante este workshop os participantes serão
introduzidos a esses métodos através de improvisação e composição.

Desde sua cooperação com Alain Platel, Lisi Estaras e Peeping Tom, Samuel
Lefeuvre explora como o movimento pode estar relacionado a estados
emocionais, através da combinação de improvisação e concreto material de dança.
Ele desenvolve também diferentes maneiras de criação de movimentos com base em
estados teatrais e intensa força física.

Nicolas Vladyslav está constantemente buscando inter-relacionar acrobacias com
sua linguagem de movimento. Durante sua colaboração com o coreógrafo e bailarino
Sidi Larbi Cherkaoui desenvolveu os aspectos teatrais de sua linguagem de dança,
caracterizada por um fluente e contínuo trabalho de solo.

O workshop se inicia com uma aula técnica, cuja primeira parte focará aptidões
acrobáticas e fluência de movimento; a segunda parte focará improvisação e condições
físicas. Após essa aula segue-se uma sessão de pesquisa criativa, baseada no material
de dança da aula.

Dia 3/9, sábado, das 11h às 13h – Conversatório/Convivência

Participação de:

Maíra Spanghero (BA) - é professora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994). Possui Mestrado (2000) e Doutorado (2005) em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP. É pós-doutora em Dança pela Brunel West London University, no Reino Unido (2009/10). Desde 2009 é membro do corpo editorial da revista O Mosaico. Tem experiência nas áreas de Crítica, Curadoria e Consultoria em dança. Atua na area de Artes, com ênfase em Teoria da Dança.

Thereza Rocha (CE) – Pesquisadora de dança, dramaturgista e diretora. Doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora dos cursos de graduação em dança da Universidade Federal do Ceará (UFC). Premio Funarte Klauss Vianna para a montagem do espetáculo 3 Mulheres e um Café: uma conferência dançada com o pensamento em Pina Bausch (Espaço SESC/RJ, 2010). Colunista do portal idança.net.

Andrea Bardawil (CE) – Coreógrafa formada pelo Colégio de Dança do Ceará. Foi uma das selecionadas no projeto Rumos Itaú Cultural Dança – 2000, com o trabalho “Do que se pode dizer…”, e ganhou a Bolsa Vitae de Artes – 2000, com o projeto “O Tempo da Delicadeza”. Foi coordenadora do Núcleo de Dança do Alpendre e do Curso Técnico em Dança, realizado pelo Senac, Secult e Centro Cultural Dragão do Mar. É coordenadora pedagógica da Bienal Internacional de Dança do Ceará e coordenadora do Curso Técnico em Dança, realizado pelo IACC, SENAC e Secult. Compõe a equipe de Curadoria desta edição da Bienal SESC de Dança.

Beatriz Cerbino (RJ) – É graduada pelo Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) Rio de Janeiro/RJ no curso de Dança com habilitação em Licenciatura em Dança no ano de 2000, Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Doutora em História pela Universidad nFederal Fluninense (UFF), onde leciona atualmente. Tem experiência nas áreas de Artes e História com ênfase em Dança, atuando com temas como memória e crítica.

Simone Avancini (SP) – Gerente Adjunta do SESC Santana, foi assistente da área de Dança do Regional SESC SP de 2005 a maio de 2011. Atua no SESC SP desde 1993 inicialmente como instrutora de dança e a partir de 1998 como animadora cultural. Formada em Educação Física pela FEFISA  -Faculdade de Educação Física de Santo André,  em 1994. Tem especialização em  Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina e em Semiótica Psicanalítica  – Clínica da Cultura  pela PUC – SP.   Além de cursos em Gestão de Projetos e Produção Cultural  e Administração pela Fundação Getúlio Vargas. Estudou balé clássico e dança moderna em diversas escolas do ABC. Participou do  Projeto Dança, Reflexão e Ação Para Uma Visão Multidisciplinar – promovido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Foi idealizadora do projeto “Fora do Eixo” ganhador do prêmio APCA 2004.

Mediação de Sigrid Nora (RS) – Possui Graduação em Licenciatura de Curta Duração de Estudos Sociais pela Universidade de Caxias do Sul (1975), Graduação em Licenciatura Plena em Enfermagem pela Universidade de Caxias do Sul (1983), Graduação em Enfermagem e Obstetricia pela Universidade de Caxias do Sul (1983), Mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP (2000) e Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP (2005). É docente na Universidade de Caxias do Sul (RS). Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: dança, cultura, políticas culturais e sociais, artes cênicas, corpo e contemporaniedade.

A cada encontro o público poderá conhecer mais de perto elementos da arte da Dança. As palestras utilizam-se de vídeos e durante a projeção há pequenos intervalos para comentários e algumas experiências sensoriais visando a participação e maior percepção do público. Ao final da palestra, acontece um debate informal sobre as questões apresentadas.

Inscrições na Central de Atendimento pelo telefone (13) 32789800, de terça a sexta-feira, das 13h às 22h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.

Caixa-preta

Este encontro traz ao público um pouco da infinidade de elementos que estão nos bastidores de um espetáculo de dança. O formato do palco, as diferentes iluminações, os cenários, a música e o formato das roupas: tudo afeta tudo e determina em grande medida o que se vê na cena. Os artistas, técnicos, produtores e diretores contam curiosidades do seu dia-a-dia.

Dias 30, terça, das 19h às 21h. Sala 1.

Uma Roupa que Dança

Essa palestra aborda a relação do figurino com a dança cênica, sua importância e evolução através do tempo. A dança cênica como conhecemos hoje tem origem nas cortes da Renascença, em grandes festas para promover os nobres e ressaltar sua importância. Perucas, saias longas, sapatos e outros adornos davam a forma do corpo e determinavam, em alguma medida, as possibilidades do movimento. A questão do espaço, da construção da dança, da sua forma e mesmo da percepção do espectador é determinada em grande medida pelo figurino, mesmo que este seja uma roupa do próprio artista ou a pele do próprio corpo.

Dia 31/8, quarta, das 19h às 21h. Sala 1.

Vida de Bailarino

Cada profissão tem especificidades reveladas somente para aqueles que a vivenciam. Ao mesmo tempo, há algo de comum a todos que se entregam com paixão a uma profissão. Este encontro apresenta, em vídeo, as histórias de alguns artistas da São Paulo Companhia de Dança, seus medos, desejos e alegrias. Inês Bogéa também trata do cotidiano do bailarino e das distintas etapas da carreira: a formação, a profissionalização e a transição para outra carreira dentro do próprio universo da dança.

Dia 1/9, quinta, das 19h às 21h. Sala 1.

Inês Bogéa é diretora da São Paulo Companhia de Dança. Doutora em artes (Unicamp, 2007), é professora no curso de especialização em Linguagens da Arte da Universidade de São Paulo/Maria Antônia, documentarista e escritora. Escreveu crítica de dança para a Folha de S.Paulo de 2001 a 2007. É autora de vários livros entre eles O Livro da Dança e Contos do Balé e organizadora de Sala de Ensaio, entre outros. Dirigiu mais de vinte e cinco documentários sobre dança, entre eles Renée Gumiel, a Vida na Pele, Maria Duschenes ­ o Espaço do Movimento e Roseli Rodrigues – Poesia em Movimento.