Sobre
A Bienal SESC de Dança 2011 chega a sua 7ª edição mantendo a proposta de apresentar obras representativas da dança contemporânea. Grandes companhias e novos talentos dividem os mesmos espaços entre os dias 2 e 8 de setembro, na cidade de Santos, em São Paulo.
A grade programática é composta por 21 espetáculos com 34 apresentações, oito intervenções, que totalizam 31 manifestações, além de cinco videoinstalações. Ao todo, o evento conta com 33 companhias de várias regiões do Brasil, além de representantes da Argentina, da Bélgica, da França, do Senegal e do Uruguai.
A Bienal SESC de Dança 2011 inova nesta edição ao abrir uma convocatória pública com o intuito de selecionar trabalhos sem um tema previamente definido. O resultado dessa iniciativa foi um grande número de inscrições – mais de 400 – advindas de diferentes partes do Brasil, da Europa, da América do Norte, Central e do Sul.
Diante do número de inscritos e da variedade de obras, a curadoria teve como desafio estabelecer um recorte que garantisse uma tessitura dramatúrgica coerente ao evento. O primeiro passo foi identificar diferentes linhas de pesquisa na produção contemporânea. Para tanto, foram reunidas obras que trazem questões, conceitos e palavras que atravessam a contemporaneidade, reverberando no corpo que dança um fluxo de informações e inquietações que expande a atuação para outros territórios plásticos e sensíveis delimitados por outras linguagens.
Temas como permanência, habitação, fluxos, territórios, tempo e espaço e paisagens urbanas, entre outros, evidenciam o ambiente de referências que tem mobilizado os processos criativos na dança. A utilização de diferentes suportes midiáticos e a ocupação de espaços não convencionais para o exercício cênico e performático apontam para a necessidade de reinventar os lugares do cotidiano, bem como de encontrar outras formas de habitá-los.
Assim como nas edições anteriores, além de espetáculos, a estrutura do evento privilegia uma intensa programação de mesas de debate e workshops. Outra característica bastante marcante são as ações externas que estimulam o diálogo com o patrimônio histórico da cidade. A Bienal SESC de Dança também abre espaço para os trabalhos de novos coreógrafos, o que se constitui importante lugar de trocas e encontros.
Uma programação diversificada, mas com um propósito unificador: apresentar obras e que sejam capazes de permanecer em estado de invenção. Este é o desafio da Bienal SESC de Dança 2011.
































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